Decorreu em Odemira nos dias 14 e 15 de Setembro a formação "Exame Inicial de Caça Maior".
Esta formação está aberta ao publico mediante inscrição prévia. O publico alvo serão todos aqueles que participam no acto venatório passíveis de realizar o exame inicial.
"Os detentores deste curso, ao reunirem um conjunto de informação relativa às doenças destes animais, tornam-se intervenientes ativos e mais conscientes, constituindo elementos de importância acrescida para, em conjunto com os médicos veterinários, atuarem na salvagurada da saúde animal e humana, assim com na proteção ambiental" in noticias UTAD, 26/06/2019
Na minha opinião uma ferramenta importantíssima para os tempos futuros que nos permitirá, a nós caçadores, participar ainda mais activamente na defesa do nosso património cinegético bem como na defesa da saúde publica.
Um curso importantíssimo, extremamente interessante e com uma aplicabilidade diária para nós caçadores. Algo que já fazemos inconscientemente, pois todos nós conseguimos identificar algumas situações anómalas nas peças de caça, quer em comportamento quer na evisceração.
Desta forma resta deixar o meu agradecimento ao Município de Odemira por ter organizado esta formação e nos dar esta oportunidade assim como agradecer aos Formadores - não só por esta formação mas também por todo o trabalho em prol da caça e caçadores.
Deixo o meu agradecimento ao Sr. Presidente do Clube Português de Monteiros pela sua disponibilidade em acompanhar todas as formações e pelas suas palavras.
Um bem haja,
terça-feira, 17 de setembro de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
Felicidade extrema
Boas companheiros,
Nomeio este relato de felicidade extrema pois é mesmo o estado pós captura e actual...
Hoje consegui ir à pesca... Acordei as 2 da matina, cedo para o que tinha programado (4h)...
Andei na ronha até ser hora... e lá abalei eu com a destino ao oceano.
Equipei e lá vou eu. Primeira pedra primeiro banho... Raios que estava fresca!
Mudei de zona. Deixei para trás uma praia e fui para uma zona de pedra. Pensei eu que, sendo uma zona de pedra e forte em marisco podia andar por lá um peixe para a "entretenga". Tentativa falhada...
Mudei novamente de sitio... Desta feita para uma zona onde há bem pouco tempo havia sentido e sacado uns peixes... Eu e um companheiro!
Esta zona é de pedra... Primeiros lançamentos sobre a pedra e um cachaço com medida cá fora... Coloquei-o numa poça e voltei à carga. Via mais a frente melhores condições... Toca de ir a banho e amostra e troca de amostra. Aposta em cores naturais... 
Shimano silent assassin sardinha... Nisto vejo vir lá do fundo do carreiro, escondido por baixo de uma lage um cabeção enorme em direcção a amostra... Aquela fracção de segundos é brutal. Ver o ataque, o peixe engolir a macaca e assim que se sente ferrado abala.
Drag a cantar e agora aguenta-te com ele...
Apertei um pouco o drag com medo das pedras que lá haviam e o peixe fica "preso" no fundo uma eternidade (segundos...) Nisto o peixe começa a ceder... Achei estranho.
Fui puxando nele para mim até o conseguir abraçar (cai um pazadão para dentro de uma poça quando o estava a encalhar).
Gritei... Gritei de contente. Feliz por ter conseguido enganar este tarolão.
O material que utilizo é um conjunto stradic 3 m e 4000 fj e amostra shimano silent assassin sardinha.
Acusou 6,850 kg.
Porra, estou mesmo feliz.
quarta-feira, 8 de maio de 2019
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Javalis, Montarias e doenças
Caros confrades,
No passado 24 de Fevereiro após montaria na ZCM Garraza - Organização da Associação de Caçadores e Pescadores do Mira, no qual foram abatidos 9 javalis, deparamo-nos com os fígados dos animais "esquisitos".
Posso dizer que durante meus anos de caçador (já lá vão quase 12 anos) nunca presenciei tal situação nem mesmo nas correcções de densidade nas culturas de verão - milharais.
Houve no imediato a preocupação de tentar saber ao concreto o significariam aquelas manchas acentuadas.
Desde logo foram iniciados contactos para que, pelo menos, as imagens fossem analisadas.
Foram igualmente recolhidas amostras dos diversos fígados e congelados para que, caso necessário, fossem feitas análises laboratoriais. 
Após o contacto realizado pelo Amigo António Inácio, ao qual tenho a agradecer toda a ajuda e ensinamentos, com a Sr.ª Professora Madalena Vieira Pinto ( Coordenadora Cientifica do Exame Inicial de Caça Maior) foi solicitada à ACP Mira amostras do fígado mais "danificado" para análise detalhada.
Após análise foi confirmado a inexistência de quaisquer doenças no fígado do animal.
As manchas devem-se à putrefação da carcaça. Neste dia houve temperaturas muito altas, +- 23ºC, (para a época do ano) e o tempo entre o abate e a esviscerarão da carcaça estarão relacionado com estas manchas anómalas.
Posto isto, resta-me agradecer a todos os que colaboram das clarificar esta situação.
O meu muito obrigado.
sexta-feira, 1 de março de 2019
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